O final da faculdade de Medicina é o início de uma próxima etapa importante na vida de um médico ou médica. A Residência médica, embora não obrigatória, é um passo importante na vida do profissional, por isso, separamos algumas dúvidas e respostas que você precisa saber antes de ingressar na residência. Vamos lá?
O que é a residência médica?
Segundo o Ministério da Educação, a Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos e médicas, no formato curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviços. A regulação e supervisão dos programas de Residência se dá por meio da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), assim como o credenciamento e recredenciamento de Instituições que oferecem essas Residências, sejam elas públicas ou privadas. A duração varia entre 2 a 6 anos, dependendo da especialidade, e ao final, o médico recebe o título de especialista reconhecido pelo MEC.
Qual a diferença entre residência médica e especialização?
Enquanto a residência médica tem o foco no treinamento prático intensivo, a especialização é um curso teórico, que requer cumprimento de estágios e aprovação em provas específicas para obter o título de especialista.
Como funciona o processo de seleção?
O maior processo seletivo do país para residência é o Exame Nacional de Residência Médica da Ebserh (Enare). Além de ter o diploma de graduação, o médico ou médica precisa ter registro no CRM.
Mas, a residência médica é obrigatória?
Não, a residência não é obrigatória para todos os médicos e médicas, porém tornou-se essencial para profissionais que têm interesse em se especializar, pois oferece maior reconhecimento e melhores oportunidades de trabalho.
Todo residente recebe bolsa?
Sim. Segundo o Ministério da Educação, o médico-residente é assegurado com bolsa no valor de R$ 4.106,09, com alíquota de contribuição previdenciária de 11%, deduzida da bolsa do residente, e 20% recolhida pela instituição. A única exceção à regra é se a financiadora for uma instituição filantrópica: neste caso é descontado 20% diretamente da bolsa do residente.
O financiamento de bolsas de residência pode ser realizado de forma pública (federal, estadual, municipal ou distrital) e de forma privada. O Ministério da Educação financia apenas bolsas de universidades federais e de hospitais universitários vinculados a elas. O Ministério da Saúde, por meio de editais públicos anuais, financia instituições públicas e filantrópicas.
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